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segunda-feira, março 03, 2008

Lançamento e novo blog

Este blog entrará em recesso por um tempinho.
Notícias minhas, e sobre o livro, De cabeça baixa, no blog que criei para falar exclusivamente do romance.

Visitem e divulguem:

Abaixo, o convite do lançamento do romance, que acontecerá no dia 25 de março (terça-feira), na Argumento do Leblon, às 20h.


segunda-feira, janeiro 07, 2008

O menino da rosa

O pai pergunta para o menino o que ele quer ser quando crescer. As respostas ensaiadas na ponta da língua. Jogador de futebol, engenheiro... até que: caminhão.

Inventada ou não, memória ou imaginação, essa resposta é o ponto de inflexão do menino. No momento em que ele quis ser caminhão, por pelo menos um segundo, ele pôde, poderia escrever um livro de uma beleza pura, translúcida como esse O menino da rosa.

Tony Monti é o filho de Rosa na vida real, está lá na dedicatória do livro. Mas esse não é o mesmo escritor que lançou um livro chamado O mentiroso (7 Letras, Prêmio Nascente 2003)? Será que esses minicontos, ou contos de um suspiro, são memórias da infância do menino Tony?

Mas importa?

Importante ou não, vale uma reflexão. Três dos livros de ficção de que mais gostei em 2007 são confessadamente baseados em fatos reais da vida do autor. Vale para esse O menino da rosa, como para os ótimos O filho eterno, de Cristovão Tezza, e para A chave de casa, de Tatiana Salem Levy. Da boca do Tony ainda não ouvi (ou li), dos outros dois sei que suas experiências foram base para seus romances. Não que o escritor não tenha tido trabalho, possivelmente o contrário. Cavoucar sentimentos sabendo que são seus deve ser ainda mais desgastante. Debruçar no passado sabendo o que é o futuro, o que não foi o futuro, é dor.

No livro do Tezza, o choque das páginas iniciais, quando o narrador confessa que torcia, secretamente, para que o filho com Síndrome de Down morresse ainda jovem, para que o tormento do pai acabasse logo - e ainda, perversão maior, saísse glorificado pelos amigos e conhecidos como o pai que se sacrificou.

Na personagem-narradora da Tatiana, as fraquezas expostas. A incapacidade de reagir ao mundo real injusto, dolorido. Os sonhos irrealizáveis teimando em amarrar a narradora na cama, impedindo de realizar qualquer coisa, até se decepcionar. Mas aí os diálogos com a mãe, um alter ego gigantesco criando uma sombra sobre a filha para depois tirar-lhe o guarda-sol, os óculos escuros, a cadeira de praia, o chão.

A mãe do Tony aparece pouco no livro, basta o peso do título. O pai também não é tão grande. Estão lá a irmã, a futura primeira namorada, o jardim de um quintal minúsculo e infinito, a família italiana, o caminhão. E basta.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Ataque

Elenco atual:
Titulares: Máxi e Souza
Reservas: Obina, Leonardo e Paulo Sérgio

O essencial: Devo admitir que fiquei em dúvida se o essencial neste caso é contratar um parceiro para o Souza ou emprestar o Paulo Sérgio para o Vasco. Acho que só essa dúvida já resume minha impressão sobre esse atacante horroroso que o Flamengo pescou das divisões de base. Não tem nenhum fundamento: fraco tecnicamente, não sabe se colocar, não dribla, chuta mal e possui um físico de pintinho (e o bom no Flamengo é ser Galo).

Souza e ???: Souza não é craque, mas está melhorando bastante e pode ser o centrovante titular do Flamengo. Trazer atacante bom é complicado. Qualquer André Lima da vida faz cinco gols e vai jogar na Alemanha por milhões de euros. Mas voltam. Só que continuam sendo André Limas da vida. Vamos, então, as opções:

Opção 1, a promessa: Diogo, da Portuguesa. Mesmo sendo da Lusa, e de empresários, obviamente, essa é uma contratação muito cara. Não sei se o Flamengo estaria disposto a investir num atleta desconhecido uma grana dessas. Mas é um atacante rápido, inteligente e de ótimo passe. Seria o companheiro ideal para o Souza (já que o Máxi, que é melhor que o Messi, está passando pela síndrome El Tigre).

Opção 2, se é para gastar: Leandro Amaral. Originalmente centroavante, Leandro Amaral cresceu quando começou a jogar caindo pelos lados do campo (com Romário, e depois Alan Kardec, fixo na área). O Fluminense quer, o Botafogo quer, o Vasco quer. A grana pode ser alta demais para um atleta de 30 anos e sem mercado posterior.

Opção 3, se é para sonhar: Ronaldo. Eu devo ser um dos últimos dos moicanos, mas acho que Ronaldo ainda pode desequilibrar uma partida. Se jogasse, claro, dirão alguns. Se jogasse, realmente, mas acho que com o departamento médico certo, as condições de vida e sem uma competição de tão alto nível, ainda dá. E jogar no Brasil hoje em dia é uma baba. Times fracos, salários altos. Se o São Paulo conseguiu trazer Adriano, por que Ronaldo não pode jogar no seu time de coração, ganhando um pouco menos? Ele veio do Japão direto para o Rio. Pode ser um sinal.

Elenco após mudanças sugeridas:Titulares: Diogo e Souza.
Reservas: Máxi e Obina

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Ainda Funarte

Só um esclarecimento sobre a questão da Funarte: Não estou desmerecendo os 10 agraciados. Não conheço nenhum deles. Também nada contra, a priori, os jurados (cinco, pelo que parece, um para cada região), embora haja indícios de pelo menos duas ligações nebulosas entre jurados e premiados.

Mas que, convenhamos, é impossível ler 500 projetos - com os devidos trechos da obra em andamento - e decidir em dois dias de trabalho, mesmo enfurnado em um hotel, isso é.

Alguma coisa - se não muita - está errada. Se pelo motivo da greve de cinco meses da instituição, o prazo ficou apertado demais e o orçamento previsto era o de 2007, bastava deixar tudo às claras com a opinião pública. Ou tentar alogar o prazo com o Ministro Gilberto Gil (será que seria pedir demais?). Mais simples ainda: por que não dar pelo menos 20 dias para os jurados deliberarem com calma? Ainda estaríamos no exercício do ano de 2007 no dia 31. Ou mudaram o calendário?

O que não dá é para aceitar que 500 projetos tenham sido lidos, analisados, discutidos e votados em 36 horas.

Isso sem falar que no edital constava que a pessoa tinha de morar na região há dois anos e apresentar um comprovante de residência. Obviamente, uma xerox do comprovante de residência pode ser forjada - a concorrência no Norte é bem menor, pois no edital as bolsas eram divididas igualmente por região. Quem checou, nas mesmas 36 horas (ou nos minutos entre a escolha dos 10 nomes pelos jurados e a publicação no Diário Oficial), a veracidade das informações apresentadas?

FUNARTEGATE

De Ana Beatriz Guerra, no blog Paralelos no Globo on.

"Bolsa para quem?

Saiu no Diário Oficial de ontem e foi divulgado com pouco estardalhaço o resultado da cobiçada Bolsa Funarte de Incentivo à Criação Literária. Para finalizar em seis meses o projeto de um livro, os contemplados faturarão R$ 30 mil, descontados os impostos devidos, após assinar contrato com o órgão. Até aí, nada. Sem querer desmerecer aqueles que têm mérito, como, por exemplo, a colega de blog Carol Bensimon, não pude deixar de notar na lista o nome Luiz Arthur Toríbio que, até abril do ano passado, era chefe da assessoria de comunicação social do Minc.



Segundo o artigo 2.2 do edital, ficava vetada a participação de membros da comissão de seleção e seus familiares, de funcionários da Funarte, do Minc, das instituições veiculadas e, ainda, de prestadores de serviços terceirizados. Um ex-funcionário, obviamente, não se aplica ao caso e não só pode como tem todo o direito de participar. Fica no ar, porém, a velha questão dos critérios obscuros de seleção em concursos públicos como este.



Imaginem vocês como podem ser escolhidos dois candidatos por região num prazo de dois dias? Sim, porque as inscrições terminaram às 18h da segunda-feira 10 de dezembro, sendo que não seriam aceitos projetos que chegassem pelos Correios depois do prazo. O resultado, liberado na quarta-feira 12 de dezembro, foi publicado na quinta última. Vejam vocês que o meu número de inscrição era 269 (porco no jogo do bicho) na manhã do dia 10. Enquanto eu entregava minhas pastas, chegava à Funarte uma pilha de Sedex. Digamos que, ao fim do dia, como todo bom brasileiro só cumpre prazos nos 45 do segundo tempo, tivéssemos quinhentos inscritos. Como, em sã consciência, um corpo de jurados poderia avaliar friamente quinhentos projetos em dois dias? Como pôde, aliás? Aí reside o mistério que nem centro de mesa resolve.



Esperar que editais assim nutram as necessidades do nosso mercado literário raquítico é sonhar alto demais. Será que incentivos do governo são mesmo o caminho a seguir para exercer em paz o ofício da escrita? O debate do mecenato é tão eterno quanto a arte e talvez permaneça sem conclusão enquanto predominar uma mentalidade que não leva a literatura muito a sério, que não considera que ela sirva para alguma coisa.



Não dizem que existem hoje no Brasil mais autores do que leitores? O disparate entre o que é escrito e o que se quer (ou não) ler é grande. Enquanto a literatura existir para satisfazer egos, incentivos demagógicos continuarão se fazendo necessários, sem que questões relevantes sejam trazidas à tona. Um mero "calem suas bocas".



Confesso que sonhei com a boquinha, a conta bancária mais polpuda para sentar e, finalmente, terminar meu romance. É, eu sou ridícula. E não somos todos? Inveja. Dor-de-cotovelo, vocês vão dizer. Talvez. Mas, diante de um cenário que não premia exclusivamente talento, que premia sim a arbitrariedade, o fruir estético, o ócio criativo, o exercício pelo exercício não existem. Literatura de mercado também precisa apresentar resultados, cumprir padrões, encerrar-se num formato, quase numa plataforma de governo. Afinal, como justificar o uso de recursos públicos?



Soluções que agradem a todos são impossíveis. As que desagradam, no entanto, parecem ser mais democraticamente distribuídas. Novos editais virão e, quem sabe, novas injustiças."


Isso é um escândalo!
Merecia estar na primeira página no jornal.
Detalhe que esse edital foi divulgado em meados de outubro, ou seja, a pessoa tinha menos de dois meses para se inteirar do edital, providenciar a documentação exigida e mandar não só os projetos como trechos do que já foi inscrito.
O otario aqui mandou trinta páginas para avaliação na tarde do dia 10 de dezembro - nos 45 do segundo tempo a que a Bia Guerra menciona.
Ou seja, perdi sem nem ao menos ter o projeto lido.

Possíveis

O bravo André de Leones me intimou a contribuir com um texto para a quarta edição do seu site literário Histórias Possíveis. A idéia era mandar um conto, mas preferi enviar um trecho do que supostamente será meu segundo livro.

Os outros participantes da quarta edição de Histórias Possíveis são: Henrique Rodrigues, Maira Parula, Prisca Agustoni, Wesley Peres, Ana Paula Maia, Jeanette Rozsas e Leonardo Tessitore.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Meio campo

Como no Flamengo de Papai Joel a questão de quem é volante e quem é armador é nebulosa, tratarei do meio campo todo neste post:

Elenco atual:
Titulares: Jailton, Cristian, Toró e Ibson
Reservas: Rômulo, Léo Medeiros, Colace, Roger

O essencial: O número de variáveis neste caso é grande. Dois jogadores me parecem titulares absolutos: Ibson e o pentacampeão Kléberson. O problema é que ambos atuam na mesma posição. É quase a repetição do caso Ibson-Jônatas. O segundo só começou a jogar quando o primeiro saiu (já deu para entender que sou contra o retorno de Jônatas, né: caso encerrado). Mas, em todo caso, com qualidade não se discute e acredito que Joel consiga montar um esquema para os dois jogarem, vamos com os dois.

O volante: Cristian não era ninguém. Cristian joga um futebol 6,5 durante o campeonato. Cristian tem metade dos direitos econômicos comprados por 500 mil doletas. No dia seguinte, Cristian diz que tem proposta da Rússia. Ah, tem alguma coisa aí! Na semana seguinte, os russos não o querem mais porque o treinador do time caiu. Afinal, Cristian fica? Aceita jogar de volante-quase-terceiro-zagueiro? Por sua altura, capacidade de marcação e boa saída de bola, ele seria minha opção. Caso saia, temos o enigma Colace - capitão da seleção argentina sub-20 há alguns anos e agora um mulambo reserva do Jaílton!? -, o próprio insosso Jaílton e o atrapalhado e fraquíssimo Rômulo, que volta de lesão.

A meia esquerda: Joel formaria um meio campo com Cristian, Kléberson, Ibson e Renato Augusto? No papel, talvez, mas quando o melhor Friburguense de todos os tempos estiver do outro lado, sei não. De qualquer jeito, são quatro destros. O jogador para entrar como quarto homem do meio campo deveria ser um canhoto, de preferência um armador de bom passe, capacidade de marcar gols e experiência. Se bobear, Toró segue como titular (se Toró tivesse 20cm a mais ele seria meu volante titular - a questão da altura é importante no futebol, não se enganem. Num escanteio, Juan, Toró, Kléberson e Ibson conseguem marcar alguém?). E o Léo Medeiros? Esse parece botão que não desliza. Que fique claro que arriscaria improvisar Ibson na esquerda e colocaria Renato Augusto na ligação, mas...

Opção 1, o chato que resolve: Pela descrição acima, Renato se encaixaria direitinho. Mas ele não tem clima algum entre os prata-da-casa da Gávea.

Opção 2, sem clima por sem clima: Ricardinho anda na reserva no Besiktas, doidinho para sair. Experiência, títulos, salário alto...

Opção 3, para não dizer que não falei de Flores: não o Roger Galera Flores, dispensado, mas Erick Flores, meia-esquerda do time de juniores. Rápido, incisivo, sabe marcar. Ao longo do ano esse pode ser uma boa surpresa.

Elenco após mudanças sugeridas:
Titulares: Cristian, Kléberson, Ibson e Renato Augusto (Renato ou Ricardinho)
Reservas: Rômulo, Colace, Jailton, Léo Medeiros, Toró, Erick.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Seria engraçado se não fosse trágico

História real. Aula de pré-projeto de monografia. Escola de Comunicação, UFRJ.

O professor chama a aluna e diz para ela que o projeto apresentado tem erros na bibliografia.

- Aqui, por exemplo, você não colocou o sobrenome do autor - e aponta o trabalho.

A aluna olha o papel:

"ARISTÓTELES - Poética; Rio Grande do Sul: Editora LPM, 1997".

- Mas, professor, é o Aristóteles, não tem sobrenome.
- Todo mundo tem sobrenome.
- Professor, é o Aristóteles, o grego.
- Você deveria preencher assim, por exemplo: SILVA, Aristóteles.

A aluna, em choque, começa a olhar para possíveis pontos da sala onde a câmera da "Pegadinha do Mallandro" possa estar escondida.

No que o professor, impossível, ainda emenda:

- E esse livro não pode ser de grego porque foi escrito em 1997.

Desce o pano.

Lateral esquerda

Elenco atual:
Titular: Juan
Reserva: Egídio

O essencial: Não complicar. Juan é um ótimo titular, Egídio um bom reserva. Os dois têm contrato e devem seguir no clube pelo menos até o fim da Libertadores, quando, então, talvez seja um bom negócio vender Juan para a Europa.

Elenco após mudanças sugeridas:
Titular: Juan
Reserva: Egídio

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Zagueiros

Elenco atual:
Titulares: Fábio Luciano e Ronaldo Angelim
Reservas: Rodrigo Arroz e Thiago Salles

O essencial: quantidade não é qualidade. No início de 2006 chegaram o péssimos Irineu, Thiago Gosling e Moisés. Todos já foram embora. Em agosto contrataram Fábio Luciano e ele resolveu o problema da zaga. Resolveu ou começou a resolver? Eu sou do grupo - pequeno - que vê qualidades no "Gergelim". Mas para ser titular absoluto, de início de ano, é um pouco demais. Eu deixaria o Angelim como terceira opção, um reserva-titular. Com a idade do Fábio Luciano e, principalmente, com o esquema do Fla com dois alas, o time deve usar três zagueiros com freqüência. Então, quem seria esse zagueiro que chegaria para ser titular?

Opção 1, meu favorito: Rodolfo. Depois de quatro anos no frio, talvez não seja tão difícil trazer o ex-tricolor de volta ao Brasil. Depois de um início promissor, com convocações para a seleção olímpica, Rodolfo sumiu no frio da Ucrânia. As temporadas no Dinamo de Kiev não o levaram para a Europa Ocidental. Pelo contrário. Rodolfo está ainda mais ao Leste, no Lokomotiv de Moscou. Como joga pela esquerda, tem ótima saída de bola e a versatilidade de atuar também como primeiro volante (outro ponto fraco no elenco), é o meu preferido.

Opção 2, zagueiro-zagueiro: Rodrigo. O ex-são paulino Rodrigo também cairia bem na zaga rubro negra. E está dando molinho molinho. Esteve no Brasil se recuperando de uma cirurgia no joelho no final deste ano, mas já voltou para a Ucrânia, onde joga no Dinamo de Kiev. Deu declarações de que gostaria de jogar no Santos, onde se tratou. Ou seja, está no mercado.

Opção 3, uma aposta: Henrique. O Flamengo não prima por ter um bom time de olheiros. O último jogador que veio do nada e realmente deu certo foi Liédson. Mas tinha empresário na jogada. Coincidentemente, Henrique atua pelo mesmo Coritiba em que Liédson jogava. Foi muito bem na Série B. Atua pela esquerda, que é a posição carente do Flamengo. No entanto, e aí o no entanto é um porém grande, Henrique está sendo sondado pelo São Paulo e o Coxa só liberaria por uma grana pesada.

E o resto do elenco? Rodrigo Arroz é um zagueiro nota 5. Não é uma bosta como os mineiros que passaram pelo Flamengo em 2007, mas também não vai melhorar. Acho que poderia abrir espaço para os juniores Hélder e Marlon. Thiago Salles não vi jogar suficiente.

Elenco após mudanças sugeridas:
Titulares: Fábio Luciano e Rodolfo (ou Rodrigo ou Henrique)
Reservas: Ronaldo Angelim, Thiago Salles, Hélder (júnior) e Marlon (júnior)

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